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  • Foto do escritorAndef Niterói

21 de Setembro - Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência


Quando você encontra uma pessoa com deficiência usa termos como: “Você é um exemplo de superação”, “Tão lindo(a), pena que tem uma deficiência!”, “Ela é “especial”, “deficiente”, “portadora de deficiência”? Ou frases pejorativas, como “Não temos braços ou pernas para este projeto” e “Fica dando uma de ‘joão sem braço’”? Usa falas infantis para conversar com essa pessoa? Acredita que pessoas com deficiência precisam de porta-voz e não podem ser independentes ou capazes? Se suas respostas forem sim para alguns desses exemplos, com certeza você é capacitista, e isso precisa mudar.

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Mas, afinal de contas, o que é o capacitismo? Esse termo é usado para descrever todo e qualquer tipo de discriminação, opressão e preconceito contra pessoas com deficiência, abrangendo desde a acessibilidade até a forma como essas pessoas são tratadas pela sociedade.

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Por trás do capacitismo existe a concepção de que pessoas com deficiência são inferiores em razão de suas diferenças e particularidades. Ter ou não uma deficiência não define uma pessoa e sua capacidade de ocupar seu espaço na sociedade. Ser diferente é o que torna cada um de nós uma pessoa especial, com sua cultura, raça, história de vida e individualidades.

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Pessoas com deficiência possuem limitações e por vezes precisam de auxílios, como locais com acessibilidade. Contudo, são capazes e há séculos buscam a equidade na vida em sociedade, e não privilégios. São pessoas que têm o direito de ir e vir, estudar, trabalhar e constituir família como qualquer outra. Não querem e não têm a obrigação de se adaptar aos lugares, ao contrário, os lugares é que precisam estar preparados para receber todas as pessoas.

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Não perpetue o capacitismo! Informe-se! Contribua para a cultura da inclusão e combate ao preconceito enraizado em nossa sociedade. O convívio social é direito de todos. Derrube barreiras físicas, comunicacionais, sociais e atitudinais. Defenda e ofereça acessibilidade nos espaços privados e coletivos. Acolha e respeite! Faça sua parte!

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